Olá, amigo leitor. No ano passado conversamos muito sobre projeções futuras e perspectivas e, nesse momento, vamos falar sobre um pouco de perspectivas para esse ano que, economicamente falando, começa a engrenar mesmo após o Carnaval. O movimento no Comércio ainda é motivo de reclamação e são, na verdade, poucos setores que comemoram algum avanço.
No geral a perspectiva para esse ano segue positiva, uma vez que as principais economias do mundo seguem arrefecendo lentamente e isso permite que baixemos a nossa temível taxa Selic.
Já falamos sobre isso antes, sobre a questão do impacto das taxas de juros em nossa atividade econômica e o quanto somos sensíveis a isso. Com a perspectiva de redução dos juros as pessoas tendem a ganhar maior poder de compra porque se torna menos difícil financiar um imóvel ou automóvel, o que pode deixá-las motivadas a consumir e ajudar a girar a economia como um todo.
O mercado segue na expectativa de pacotes de fomento à Indústria, mesmo que seja mais uma política de muitas já aplicadas sem sucesso. Projetos assim ajudam a injetar dinheiro e fazem a economia girar, gerando novos empregos e oportunidades. A indústria automotiva é uma das que ficam na expectativa de novos programas de subsídios visando a aquisição de automóveis. É comum que governos de esquerda apliquem políticas de incentivo ao consumo para aquecer a economia, uma vez que um dos problemas do Brasil é o seu nível de dificuldade em se fazer negócios em todos os níveis, com legislações complexas e confusas, além da insegurança jurídica e sistema tributário que praticamente ninguém entende. Sabe-se os caminhos, porém um fiscal mal-humorado pode aplicar uma multa com a aplicação de qualquer justificativa.
Enfim, a expectativa que temos do ano de 2024 é a de crescimento econômico além dos que temos vivenciado nos últimos anos, temos muitas expectativas e esperanças e o cenário como um todo tem se desenhado promissor.
A questão econômica sempre é complexa e dinâmica, regida por fatores políticos e sociais. O Brasil hoje é uma economia que está migrando rapidamente para o setor de Serviços assim como a maioria das economias do globo, porém é na Indústria onde a geração de riqueza acontece. As economias mais ricas são as que possuem forte participação da Indústria na composição do seu Produto Interno Bruto (PIB) e, nesse caso, faz-se necessário programas e projetos que coloquem no Brasil a reindustrialização da economia porque é na Indústria onde estão os melhores salários e a maior capacidade de geração de riqueza.
Vamos seguir acompanhando os eventos, o ano ainda está começando e muita coisa ainda pode acontecer, que sejam boas coisas.
Vida longa e próspera.