Retornando ao Pavilhão das Artes, na Praça Archimedes Lammoglia, no Centro, após três anos de suspensão devido à pandemia, a encenação da “Paixão de Cristo” atraiu cerca de 30 mil pessoas nos dois dias de apresentação no último final de semana.
O número é três vezes maior que o previsto inicialmente pela Prefeitura. A informação é da Polícia Militar e foi enviada pela Secretaria de Cultura ao PRIMEIRAFEIRA com a ressalva de que não houve registro de incidentes.
O espetáculo “A Paixão de Cristo” contou com a participação de mais de 370 artistas envolvendo atores, músicos, bailarinos, coralistas, figurinistas, artistas plásticos, técnicos de som e iluminação, entre outros, que ensaiaram as cenas e o roteiro durante várias semanas sob a supervisão técnica da Prefeitura.
Uma das principais inovações deste ano foi a apresentação das principais cenas ao vivo, sem dublagens, permitindo cenas mais dinâmicas, menos robotizadas e com maior dramaticidade e emoção.
Outra novidade foi o recorte temático, que destacou o papel da mulher na Paixão de Cristo. A narradora foi Maria, mãe de Jesus, com o intuito de valorizar a visão feminina. Também houve a versão da Maria jovem e da Maria mãe. Foram incluídas ainda três novas cenas nas apresentações: a de Isabel (prima de Maria), a da Samaritana (marcando a reivindicação das mulheres poderem rezar em Jerusalém) e a da viúva de Naim.
Além disso, houve também a participação, em cena, do Coral da Terra, do Coral Vozes Afro e trio de músicos Rickardo Oliveira (piano), Marcos Pires (contra-baixo) e Marcio Deni Pontes (percussão).