A história é marcada por rituais e cerimônias que honram os “entes queridos” que partiram.
A despedida é sempre um momento muito delicado para todos os envolvidos, principalmente quando há a certeza de que será para sempre.
O velório de uma pessoa que amamos é sempre marcado pelo sentimento de luto, dor e tristeza.
Os serviços funerários evoluíram muito, desde a prática mais antiga até os tempos modernos, revelando como a forma como lidamos com os mortos mudou ao longo dos tempos.
Nas civilizações antigas, como o Egito, Grécia e Roma, os serviços funerários tinham outra dimensão. Os egípcios, por exemplo, desenvolveram elaborados rituais de mumificação e sepultamento em pirâmides para garantir a mumificação do corpo na vida após a morte. Já os gregos honravam seus heróis com túmulos imponentes e monumentos funerários.
Com o advento da industrialização e urbanização, a morte foi gradualmente afastada do cotidiano das pessoas.
Os cemitérios urbanos surgiram como solução para a falta de espaço e novas tecnologias, como cremação e embalsamamento.
De repente, Osório teve um infarto fulminante. Ele estava sentado num banco de madeira e caiu no chão. Ficou com uma perna esticada em cima do banco e a outra perna dobrada ao chão.
Quando foram ajeitá-lo no caixão, a perna que ficou dobrada não esticava. Endireitavam-na e ela dobrava de novo, até assustando os funcionários da funerária. Até que João teve uma ideia brilhante.
Desdobrou a perna, esticando-a e amarrou com um arame cozido desses usados em construção civil. Passando por cima do joelho, fez um furo no fundo do caixão e passou o arame por ele, fazendo um torniquete.
Resolvido o problema, o defunto sendo velado e tudo corria nos conformes…
Num determinado momento, o arame se rompeu e a perna escapou. O defunto deu uma bicicleta que até Leônidas da Silva (inventor da bicicleta no futebol) ficaria com inveja. Voou flor pra tudo quanto foi lado.
Pense num velório vazio.
Não sobrou uma alma viva na sala.