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Acidente com trabalhadores no Monumento à Padroeira é cercado por confusão de informações

Um acidente envolvendo três trabalhadores de uma empresa privada, que faz a manutenção do Monumento à Padroeira de Salto Nossa Senhora do Monte Serrat, na manhã de sábado (28), monopolizou as atenções da população e da imprensa nesta semana inteira e foi marcado por uma confusão de informações.
É que a notícia que circulou inicialmente dava conta de que teria havido uma queda de andaime, provocada por um enxame de abelhas, e que um dos feridos teria tido fratura exposta. Para complementar, um helicóptero Águia da Polícia Militar teria vindo para o resgate, devido à gravidade e a urgência do atendimento.
O jornal PRIMEIRAFEIRA checou as informações e elas não eram exatamente dessa forma. Primeiro, a Prefeitura, responsável pelo monumento, disse que foi ataque de abelhas e negou ter havido queda ou fratura. O hospital municipal, por sua vez, também confirmou o ataque de abelhas e disse que os feridos foram medicados e liberados. Negou a queda também. Já a Polícia Militar de Salto informou que não atendeu esta ocorrência naquele dia.
Na verdade, os três trabalhadores foram atacados por um enxame de abelhas e sofreram muitas picadas. O atendimento no hospital foi para esse problema e por isso eles foram liberados no mesmo dia. O helicóptero da PM não chegou a ser usado porque os bombeiros conseguiram fazer o resgate antes. A informação circulou rapidamente na rede social por ter havido o fechamento de acessos ao monumento devido à presença do helicóptero.
Outra informação que circulou é que os trabalhadores não usavam equipamentos de proteção individual. A Prefeitura negou essa informação também e garantiu que os três utilizavam equipamentos de proteção individual (EPIs), como cinto, cadeira com trava-quedas, capacete, bota, luva etc e acrescentou que os trabalhadores possuem certificação para esse tipo de trabalho em altura.
Em relação à manutenção do Monumento ainda e à causa do acidente, a Prefeitura informou que a Secretaria de Turismo está trabalhando em conjunto com a Zoonoses, ligada à Secretaria de Saúde, para identificar onde estão as abelhas e promover a remoção e, então, em segurança, retomar os trabalhos.


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