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Secretário afirma que serviço de tapa-buraco não é lento e sim feito com prioridades

Os problemas com o pavimento asfáltico estão por toda a cidade e, sobretudo após as frequentes chuvas do mês de outubro, o número de buracos só aumenta. Mas, atender todas as demandas é uma missão quase que impossível pela quantidade de profissionais, segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura, Sandro Stivanelli.
“O serviço de tapa-buracos não é lento. Nós o dividimos por volume de serviço. Não fiz o serviço em um bairro todo, como o São Pedro e São Paulo, porque senão demoraria muito. Se o volume é muito alto, fazemos uma divisão. Eu gostaria de ter uma varinha mágica para bater e ter 400 funcionários e 200 máquinas. Eu precisaria ter umas 20, 30, 40 equipes. Quanto custaria isso para a Prefeitura? Hoje, temos três equipes, sendo uma da Secretaria de Obras”, disse em reunião na Câmara, na segunda-feira (30).
Sandro Stivanelli explicou que os buracos são classificados de acordo com sua necessidade urgente ou não de manutenção e elencou pelo menos seis bairros cujo pavimento asfáltico tem qualidade inferior. “Todo buraco incomoda, só que tem aquele que é mais urgente e o que é menos urgente. Eu faço essa avaliação e depois classificamos se é de baixo risco ou de alto risco. Tem alguns bairros com asfalto um pouco pior e nesses damos uma prioridade. É o caso do São Pedro e São Paulo, Salto de São José, Guaraú e o Madre Paulina, que são uma casca de ovo. No Celani II, o asfalto também é bem ruinzinho, assim como na parte alta do Santa Cruz”, apontou.
Durante a reunião, o secretário entrou em rota de colisão com o vereador José Benedito de Carvalho (Solidariedade), o Macaia, por conta do atendimento a um requerimento do vereador. Macaia cobrava maior agilidade para um barranco que estaria desmoronando próximo à Avenida das Bandeiras, no bairro Cecap. Ele disse que alguns de seus requerimentos não estavam sendo atendidos, citando esse em especial, e recebeu do secretário a seguinte resposta: “Eu avaliei e deduzi que não era um risco urgente. Acontece que temos uma cidade que cresceu “à lá vontè” e a Prefeitura teria de ter arrecadação três vezes maior para atender os cidadãos. Nossa arrecadação é uma arrecadação dos anos 2000. Como entender isso em 2023. Pense um pouquinho, vereador, e o senhor vai ver que matematicamente é impossível. Eu sou engenheiro e faço contas”, completou.
Na mesma reunião, o secretário afirmou que existe o desejo do prefeito Laerte Sonsin Jr. (PL) de colocar lâmpadas de led em toda a cidade. Em locais esporádicos, como a Rua Nove de Julho essa troca começou a ser feita, mas, por ser algo custoso e que depende do aval da empresa concessionária de energia elétrica, a CPFL, deve demorar a ser concluído. Ainda assim, Sandro Stivanelli disse que já há uma lista de ruas prontas para receber a nova iluminação.

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