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Falha no processamento livra da punição infratores de trânsito multados entre abril e outubro

Serviço era feito por uma empresa que teve o contrato encerrado, mas não deixou acesso ao banco de dados; Prefeitura ainda tenta obter informações, mas as autuações têm de ser canceladas

Um erro administrativo envolvendo a empresa que fazia o processamento de dados das multas de trânsito em Salto causou um grande problema para a Prefeitura. As multas aplicadas entre abril (mês em que encerrou o contrato da empresa) até outubro, não foram processadas e, consequentemente, não serão cobradas dos infratores.
O prefeito Laerte Sonsin Jr. (PL) explicou o ocorrido: “Tínhamos um processamento que era realizado por uma empresa, a qual não renovamos o contrato e o serviço passou a ser realizado pela Prodesp. Acontece que a empresa que prestava o serviço não deixou as informações abertas para que a Prodesp pudesse resolver. Isso está sendo apurado, inclusive com a empresa para que regularize essa situação. Foi uma falha de banco de dados. Temos uma questão legal de que a notificação tem de acontecer em até 30 dias e, se isso não acontecer, essas multas serão automaticamente canceladas, segundo o que diz o Código de Trânsito Brasileiro”.
O caso foi exposto pelo vereador Daniel Bertani (Podemos) durante a sessão de Câmara de terça-feira (14). “Descobrimos que desde abril temos um problema muito grave, o de que as multas não estão sendo processadas por um erro de administração. A empresa que saiu falou que não faria, a que estava lá alegou que não estava em contrato e a Prefeitura não contratou ninguém. O problema está nas multas de abril até setembro, outubro”, afirmou o vereador, que prometeu levar a denúncia ao Ministério Público, caso entenda que haja algum tipo de irregularidade.
Segundo o secretário de Defesa Social, Gilmar Souza dos Santos, um levantamento está sendo feito para contabilizar quantas multas deixaram de ser aplicadas e cobrar dos responsáveis.

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