Segundo dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social, entre junho e novembro, foram registradas 336 ocorrências de perturbação do sossego, o que representa 56 ocorrências por mês, em média, ou quase duas ocorrências registradas por dia.
De acordo com o secretário da pasta, Gilmar Souza dos Santos, os locais com mais registros de ocorrências são: Avenida Dom Pedro II; Rua 24 de Outubro e Rua Itapiru, ambas no Centro; Rua Paulo Brossard, no Residencial Morro da Mata; e Rua Rubens de Almeida, no Jardim Taquaral.
Recentemente, justamente por denúncias de perturbação do sossego (além de não cumprir a legislação), três empreendimentos comerciais foram fechados na região da Praça XV de Novembro. A ocorrência causou controvérsia não pelo fechamento dos estabelecimentos, mas sim pela forma como tudo ocorreu, já que os comércios foram lacrados um dia após uma confusão envolvendo os comerciantes e a Guarda Civil Municipal.
O secretário comentou sobre o tema: “A Praça XV é um lugar que tem recebido reclamações recorrentes. Nosso departamento de postura agiu de forma correta (no caso citado). Estou com o ofício do Ministério Público com 89 assinaturas de moradores que oficiaram o MP elencando os problemas da Praça XV. O MP entrou em contato e demos as informações e desde então foi feito todo o processo legal. Em nenhum momento a Prefeitura agiu como represália”, disse.
Gilmar repreendeu a atitude de uma guarda municipal, acusada de abuso de poder ao agredir uma frequentadora e dois funcionários de adegas na Praça XV. Ele disse que ela foi afastada, mas a defendeu afirmando que os guardas foram atacados antes da atuação. “O que aconteceu com a guarda foi um caso isolado. O relato que nos foi passado foi que os guardas municipais foram recebidos a pedradas e garrafadas. Isso está no Registro de Ocorrência”.