A geração de novos postos de trabalho em Salto vem se consolidando como positiva desde o início do ano. Apenas o mês de julho registrou uma queda, algo na faixa de 242 oportunidades perdidas. O número é pouco significativo na soma do todo.
O PRIMEIRAFEIRA mostra em reportagem nesta edição que os outros nove meses do ano registraram saldo positivo. Isto permitiu um acumulado de novas vagas de emprego da ordem de 1.470. Esse patamar ainda deve subir com o fechamento de dezembro.
O setor que mais emprega continua sendo o de Serviços, mas neste último levantamento outros dois setores também marcaram boa presença, os de Comércio e de Indústria, com gerações respectivas de 77 para os Serviços e 74 para cada um dos outros.
A administração municipal tem se movimentado no sentido de incentivar essa geração de novas vagas. Há a realização de cursos profissionalizantes e a intermediação com indústrias para contratarem mais. Mas esse movimento de recuperação é nacional.
Desde a pandemia, o emprego formal, que desceu a patamares muito baixos e mal remunerados, está retomando o seu crescimento e se fortalecendo novamente, sobretudo após a mudança de comando no Palácio do Planalto com mais incentivos.
O que dificulta muito ainda a geração de novos postos de trabalho é a economia estar em desaceleração. É difícil pensar em crescimento com juros altos, na casa de quase 14% ao ano. Essa alta visando controlar a inflação tem efeitos danosos no restante.
A informalidade tem crescido também para fugir dos impostos que o governo federal vem querendo estabelecer. Daí a necessidade de se trabalhar por uma simplificação e redução tributária. A reforma em curso não parece trazer esses objetivos.
É preciso incentivar os pequenos negócios, que são os maiores responsáveis pela geração de emprego e renda. Esses investidores não têm capital de giro e nem muita experiência. Vão na cara e na coragem em busca de um sonho. Ajudá-los ajuda a todos.
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