Desde as águas das fortes chuvas que invadiram o memorial em homenagem ao Rio Tietê, em 11 de fevereiro de 2020, o espaço turístico encontra-se fechado para revitalização. E há a possibilidade desse local completar quatro anos sem um visitante sequer, já que, segundo o secretário de Turismo da Prefeitura, devido à falta de recursos, a entrega do local deverá ficar para 2024.
“Por uma questão orçamentária para algumas coisas que queremos acrescentar, vai ficar para o ano que vem. A ideia é, assim que terminar o Espaço do Artesão, possamos liberar ao menos a passagem para a cachoeira. E o restante não está muito difícil, como a estátua de Anselmo Duarte”, explicou Wanderley Rigolin, durante reunião com os vereadores na Câmara Municipal, na segunda-feira (11).
Mesmo sem o atrativo turístico, o secretário ressaltou o avanço que a cidade teve no setor, atingindo um recorde no número de visitantes. Até domingo (10), foram 234 mil visitantes na cidade, o maior número dos últimos dez anos. O número foi impulsionado, de acordo com o secretário, pela reabertura do Parque Rocha Moutonnée. Foram mais de 70 mil visitantes em pouco mais de dois meses de a sua inauguração. Apenas nos dez primeiros dias de dezembro, mais quase 10 mil pessoas passaram pelo local.
Quem também esteve na Câmara, na segunda-feira, foi o secretário de Cultura, Oséas Singh Jr., informando as ações e trabalhos realizados por sua pasta. Oséas falou que o novo Centro Cultural será reinaugurado até janeiro, antes do início do ano letivo dos alunos do Conservatório Municipal, instituição que irá para o local também, e fez questão de rebater acusações do vereador Antônio Cordeiro (PT) recentemente. “Disseram que Salto iria perder R$ 1 milhão da lei Paulo Gustavo e que iria perder R$ 5 milhões do plano de ação da Lei Aldir Blanc, e está aí. Quem mentiu para a população que justifique sua mentira”, afirmou, sobre o recurso federal que beneficiará a classe artística saltense.
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