A Secretaria do Estado do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística divulgou os resultados do Programa Município VerdeAzul, que avalia questões ambientais e de sustentabilidade das cidades. Salto alcançou 87 pontos e ocupa neste ano a 13ª posição no ranking entre os municípios que possuem de 100 mil a 499 mil habitantes, o que significa 72 municípios hoje. Esse resultado aponta para uma queda na classificação comparada ao ano passado, quando a cidade era a 7ª colocada com 94,12 pontos.
Em resposta ao PRIMEIRAFEIRA, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que, com a mudança do governo estadual, houve também uma mudança dos critérios de pontuação e diretivas do programa, o que prejudicou Salto.
“Algumas diretivas em que a cidade pontuava deixaram de existir e algumas novas foram implantadas, impondo rápida adaptação. Embora todas as ações ambientais apontadas nas novas diretivas já estejam em prática, não houve tempo hábil para o levantamento da documentação comprobatória e apresentação ao programa”, explicou em nota. A Secretaria informou também que segue trabalhando firme no ciclo atual, que está em andamento, para atender as novas diretivas e continuar em destaque no programa.
Na região, Itu foi a 2ª colocada dentro do mesmo grupo que Salto, alcançando 99 pontos. Indaiatuba conquistou a 17ª colocação com 83 pontos. Já Cabreúva, que faz parte do grupo de municípios com 50 a 99 mil habitantes, foi a 7ª colocada, alcançando 84 pontos. Por fim, Porto Feliz, que faz parte do mesmo grupo de cidades que Cabreúva, chegou a 60 pontos e foi a 29ª colocada.
O Programa Município VerdeAzul avalia dez critérios: Governança Ambiental, Avanço na Sustentabilidade, Conselho Ambiental, Educação Ambiental, Uso do Solo, Gestão das Águas, Esgoto Coletado e Tratado, Resíduos Sólidos, Qualidade do Ar, Arborização Urbana e Biodiversidade. Para a avaliação deste ano, o programa considerou as ações feitas em cada critério no período de julho de 2022 a junho de 2023.
Dentre os objetivos do programa estão: incentivar a presença da variável ambiental na agenda sustentável dos municípios; estimular o Poder Público local a fortalecer o planejamento ambiental em sua área; e apoiar a eficiência da gestão ambiental com a descentralização.