Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, a Fecomercio, estimam que o comércio varejista do Estado deve faturar R$ 119,7 bilhões neste ano, o que representa uma alta de 5% na comparação com mesmo o mês do ano passado. Se alcançar tal patamar, será o maior faturamento da história do comércio paulista já registrado.
Os setores que mais devem registrar alta são: Farmácia e perfumaria, com aumento de 17%; e o de eletrônicos e eletrodomésticos, com aumento de 12%. Por outro lado, os setores de materiais de construção, e de móveis e decorações devem sofrer uma retração de 6% e 3%, respectivamente. Já o maior faturamento deve ficar mesmo com o setor de supermercados. A estimativa é de que se fature mais de R$ 43 milhões nesse segmento.
De acordo com a Federação, o principal fator que impulsiona o consumo no mercado paulista é o crescimento do mercado de trabalho. Em outubro, no Estado, foram criadas 70 mil vagas.
Mas, para a Federação, o fator que mais elevará as vendas do varejo é a injeção dos recursos do décimo terceiro salário na economia. O valor será superior aos dos anos anteriores justamente por causa do aumento dos empregados formais com direito ao benefício, fato que aconteceu ao longo deste ano.
Pelos cálculos da entidade, R$ 85,1 bilhões serão colocados em circulação na economia no Estado de São Paulo, montante R$ 10,3 bilhões superior ao ano passado, e estes serão destinados, principalmente, para pagamento de dívidas e despesas comuns desse período do ano.
Outra pesquisa, essa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, a CNDL, revelou que o brasileiro deve gastar em média R$ 138 no presente de Natal. Entre os produtos mais procurados estão as roupas (60%), perfumes e cosméticos (37%), calçados (36%), brinquedos (33%) e acessórios (21%).
A preferência dos consumidores está pelos presentes comprados em lojas físicas. E o Pix aparece como a principal forma de pagamento. Depois dele vem o cartão de crédito, dinheiro e por último o cartão de débito.