A área da Saúde é uma das mais importantes entre os campos de atuação da administração pública. Por isto, ela está ao lado da Educação em nível de repasse de recursos, sendo a segunda que mais verba tem no orçamento municipal. Não é à toa essa priorização: sem saúde, o cidadão não pode fazer nada e ainda se torna um peso morto para a Prefeitura, necessitando de ajuda. Investir nesta área é dever de todo e qualquer governo.
A gestão do prefeito Laerte Sonsin Júnior (PL) ainda não conseguiu chegar à excelência no atendimento de saúde aos cidadãos, mas tem alcançado bons resultados, apesar de o Hospital Municipal e as clínicas de saúde patinarem em vários setores. A grande deficiência ainda é a falta de médicos, sobretudo especialistas, e de equipamentos para a realização de exames em tempo menor, o que exige um investimento maior e estratégias.
Duas das articulações que dão resultado são conseguir verbas junto aos governos do Estado e da União por meio de projetos específicos e na categoria de recuperação de obras paradas e a outra é obter recursos também dos vereadores, já que eles contam com as emendas impositivas, que o governo é obrigado a aplicar no orçamento municipal por força de lei e pode trazer esses recursos para a Saúde, como aconteceu na destinação de 2023 para 2024.
Conforme o PRIMEIRAFEIRA divulga na edição que o leitor tem nas mãos, os vereadores repassaram R$ 1.797.050,52 para o Hospital Municipal por meio das emendas impositivas no ano passado. Esse orçamento vigora para este ano. Os recursos serão utilizados para a reforma do Pronto Socorro e do Pronto Socorro Infantil. Também para a compra de equipamentos do setor de emergência e para aquisição de materiais permanentes e para o setor de obstetrícia.
Com os recursos obtidos junto aos governos do Estado e da União, a Prefeitura está conseguindo avançar no atendimento. Um bom exemplo é o fato de a Secretaria Municipal de Saúde ter zerado a fila de espera para exames de audiometria. Esse resultado é bastante auspicioso, pois os pacientes aguardavam desde 2019. Ela foi alcançada com parcerias e investimento financeiro próprio. Ainda falta muito, mas são avanços na atenção à Saúde dos cidadãos.