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Presidente da Câmara pede mudanças imediatas de prédio ‘antes que aconteça o pior’

Uma semana após o curto-circuito que acabou suspendendo a sessão legislativa do dia 28 de fevereiro, o presidente da Câmara, Edival Pereira Rosa (União Brasil), o Preto, se pronunciou pela primeira vez de forma oficial, usando a tribuna, para falar sobre a situação e dizer o que vai fazer.
Além dos problemas elétricos recorrentes, Preto falou que o atual prédio também sofre com alagamentos constantes. “Se fosse só a questão do curto-circuito, mas não, tem muito mais coisas que as pessoas não têm coragem de falar. Quando chove cria um alagamento aqui dentro”.
O presidente cobrou dos companheiros o apoio para a tomada das medidas cabíveis, mas alegou que muitos são resistentes à mudança. “Infelizmente temos alguns que são contra e levam para o lado político. Essa mudança não é um interesse dos vereadores, mas sim para termos um local digno de trabalho para os funcionários”.
Em sua fala, Preto chegou a cogitar até mesmo a locação de um prédio, até que o novo espaço adquirido pelo Legislativo, no imóvel da antiga “Vaca Mecânica” fique pronto. “Se depender deste presidente para resolver, mesmo que a Mesa não queira assinar comigo, vou colocar o meu CPF e vou tomar as providências cabíveis. Se for com a reforma, tudo bem, senão, se tiver de alugar um prédio, nós vamos fazer isso. Antes que aconteça o pior”.
Entretanto, ao ser questionado sobre essa possibilidade, Preto mudou o tom. Através de nota enviada à reportagem do PRIMEIRAFEIRA, ele disse que “a possibilidade de alugar um local provisório não está sendo considerada pela presidência”.
Sobre as obras do novo prédio, voltou a ressaltar o andamento dos estudos para a formalização do Termo de Referência que instruirá o processo licitatório para contratação de empresa especializada em construção e reforma. “Não há previsão do início das obras, pois depende da finalização do processo licitatório”.

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