Dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostram que a cidade é a 219ª do Brasil com melhor taxa de alfabetização. Das 109 mil pessoas com 15 anos ou mais na cidade, 2.828 ou 2,59% são considerados não alfabetizados. Ou seja, 97,41% da população são alfabetizados.
Na região, Salto só perde para Indaiatuba, que tem 97,88% da população alfabetizada. Itu tem 96,51%; Porto Feliz 96,4%; e Cabreúva, 96,3%. A cidade com maior taxa de alfabetização é São João do Oeste, em Santa Catarina, com 99,1% de alfabetizados. O melhor município paulista nesse ranking é São Caetano do Sul, na 3ª colocação, com 98,84% de alfabetização.
No grupo de pessoas dos 15 aos 34 anos, a taxa de alfabetização em Salto é superior a 99%. Esse índice, porém, vai caindo, atingindo 82% no grupo de pessoas com 80 anos ou mais.
Os dados do Censo mostram uma queda na taxa de analfabetismo em todas as faixas etárias no país. Em 2022, o grupo mais jovem de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa de analfabetismo (20,3%). “Esse comportamento reflete, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 90, e a transição demográfica, que substituiu gerações mais antigas e menos educados por gerações mais novas e mais educadas”, explica Betina Fresneda, analista da pesquisa.
Segundo a pesquisadora, a elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação.