Uma mulher de 39 anos registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido vítima de assédio sexual em seu antigo trabalho, um supermercado. Segundo os registros policiais, o assédio era praticado por seu subgerente há cerca de oito meses.
A vítima relatou que, ao precisar utilizar o elevador, o subgerente também entrava, agarrava e passava as mãos em suas partes íntimas, aproveitando-se da ausência de câmeras de monitoramento no local. Além disso, ela informou que o homem também a assediava em locais onde as câmeras não alcançavam, dizendo que “queria pegá-la” e a chamando para ir ao banheiro com ele.
O homem também enviou mensagens pedindo fotos de suas partes íntimas e ameaçando que, se ela não enviasse, iria demiti-la ou armar algo no trabalho para que ela fosse demitida por justa causa. A mulher relatou que suportou o assédio por oito meses porque precisava do convênio médico, mas, há um mês, disse ao homem que, se ele não parasse com o assédio, iria denunciá-lo.
Durante esse período, o homem continuou a assediá-la, e ela gritava para que ele se afastasse. Após algum tempo, o autor a demitiu, alegando que a empresa estava realizando um corte de gastos. A vítima, então, procurou a Delegacia de Polícia de Salto e registrou a ocorrência.