Em ações de combate a fraudes e furtos entre janeiro e outubro deste ano, a CPFL Piratininga recuperou cerca de 3.264 Megawatts (MWh) desviados ilegalmente nas cidades de Indaiatuba, Salto e Itu. O volume de energia é equivalente ao consumo anual de, aproximadamente, 1.620 residências.
Em Salto foram 295 irregularidades constatadas, enquanto em Itu foram 722 irregularidades, o maior número dentre as cidades da região. Em Indaiatuba, foram 519 irregularidades.
Com apoio das polícias Civil e Militar, a CPFL tem realizado operações para coibir as ligações clandestinas os populares “gatos”, os desvios e as manipulações de medidores. Todos esses atos estão previstos como crime no Código Penal, com pena de um a quatro anos de detenção. Os responsáveis são identificados e passam a ser investigados.
“Além disso, a empresa tem aumentado a judicialização dos processos de fraude, cobrando que o cliente pague o retroativo da dívida pelo período em que furtou energia. Isso gera uma marca negativa em seu histórico financeiro”, alerta Gustavo Uemura, diretor comercial da CPFL Energia.
Prejuízos
Vale destacar que essas práticas ilegais prejudicam a população: além de comprometer a integridade do sistema elétrico, podendo ocasionar instabilidades e interrupções, geram risco à segurança, pois a manipulação indevida das instalações ou a ligação direta na rede de distribuição podem causar acidentes graves, até mesmo fatais.
Além disso, as fraudes e furtos podem encarecer a conta de energia para todos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) distribui parte dos prejuízos causados pelas “perdas comerciais”, como são denominadas, para a tarifa da distribuidora detentora da concessão da área, no momento das revisões tarifárias.
Denúncias
A CPFL Piratininga incentiva a colaboração da população para o combate às irregularidades por meio de denúncia anônima pelo app CPFL Energia ou no site.