Apesar de polêmica, a construção da Pequena Central Hidroelétrica Parque de Lavras pode trazer benefícios financeiros à cidade de Salto. Após iniciada a geração de energia e a consequente venda para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Prefeitura de Salto receberá aproximadamente R$ 290 mil por ano, durante os 35 anos do período da concessão. Isso representa um valor próximo a R$ 10 milhões.
A afirmação é do Conselho Municipal de Turismo, o Comtur, que em reunião na última semana debateu o tema. Segundo um dos diretores do Consórcio Parque de Lavras, José Queiroz Cunha, durante a implantação da usina, o consórcio cuidará do parque limitando a circulação de visitantes em função das obras.
Além disso, Cunha esclareceu que a nova casa de turbinas não afetará a construção histórica da antiga Usina de Lavras, que será transformada num museu com acervo e informações que contarão sua história. Para evitar o transbordamento do rio, a mureta hoje existente será ampliada, com 1,5 metro de altura a mais, enquanto os túneis que comportavam os antigos geradores fechados. Também será instalado no início do canal que abastecerá as duas novas turbinas, um dispositivo para recolher os detritos e garrafas pets que vierem com as águas do rio Tietê.
O consórcio deve realizar uma série de melhorias no parque e em seu entorno, mas isso só deverá ocorrer quando a central hidroelétrica começar a funcionar.