As obras do Ribeirão Piraí seguem a todo o vapor. Retomada em junho após paralisação por conta de questões ambientais e legais, a primeira fase deve durar 16 meses e ser concluída até o final do próximo ano.
Porém, até lá, os integrantes do Conirpi (Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí) terão de buscar alternativas para os investimentos restantes. A estimativa é que, para a segunda fase da obra, sejam necessários entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. As informações foram divulgadas pelo Conirpi, conforme publicação no Diário Oficial da Prefeitura de Salto.
Os valores para a etapa 2 foram incluídos no Novo PAC, no eixo temático de Prevenção a Desastres – Drenagem Urbana. O prefeito de Salto, Geraldo Garcia (PP), esteve recentemente em Brasília (DF) e iniciou as conversas com o Ministério das Cidades. O prefeito destacou que os investimentos já realizados com recursos federais, estaduais e municipais constituem um argumento sólido em defesa da continuidade do projeto.
A barragem do Piraí
A barragem será construída na divisa entre os municípios de Salto e Itu, com o objetivo de garantir a segurança hídrica para aproximadamente 700 mil habitantes das duas cidades e também de Indaiatuba e Cabreúva. A represa terá capacidade de reservação para 9,7hm³ e regularização de até 1.3m³/s,garantindocaptação durante o ano todo, inclusive nos períodos de estiagem.
A primeira fase da obra está estimada em R$ 120 milhões, sendo R$ 70 milhões provenientes do Governo do Estado de São Paulo e R$ 50 milhões do Governo Federal.
A segunda fase prevê a estruturação completa da represa, com capacidade para armazenar até 10 bilhões de litros de água.