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Impasse na Rua Batalha do Tuiuti trava empreendimento e pode atrasar nova adutora de água

Uma das ações para melhorar o sistema de distribuição de água na região Noroeste é a construção de uma adutora para levar água da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bela Vista até o Reservatório do Jardim Nova Era. Porém, um impasse entre um empreendedor e o Poder Público, envolvendo a Rua Batalha do Tuiuti pode travar essa obra.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Urbano, Márcia Villegas, o projeto para pavimentação da Rua Batalha do Tuiuti foi feito pela Prefeitura de Salto, mas, o Executivo não dispõe de dinheiro e o empreendedor proprietário do terreno não quer arcar com os custos.

“Lá não é um loteamento e sim um desmembramento. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) fez o projeto da pavimentação e drenagem, mas para se corrigir o viário o custo é R$ 1,2 milhão que não temos disponível. Os empreendedores também não têm disponível, e diante disso, a SDU notificou o empreendimento e ele está embargado. Nenhum projeto vai ser aprovado nesses lotes, enquanto não se resolver”, explicou a secretária, durante reunião na Câmara de Vereadores.

A obra da adutora, que está em processo de aprovação através do PAC do Governo Federal, deve passar pela Rua Batalha do Tuiuti. Dessa forma, durante a passagem da nova tubulação será necessário intervenções no pavimento. Ou seja, uma obra agora, será perdida, já que posteriormente ela precisará ser refeita. Se fizermos uma obra na (Rua) Batalha do Tuiuti, ano que vem vou rasgar ela para passar a adutora? Não quero fazer como sempre fizeram”, finalizou a secretária.

O secretário de Governo, Gilmar Mazetto, também presente na reunião, explicou que a Prefeitura não pode tirar dinheiro dos cofres públicos para beneficiar um empresário. “Não é justo o empreendedor não querer participar com nada. Vamos fazer o asfalto com nosso dinheiro para valorizar o terreno dele? Já fizemos 5 reuniões com ele e ele não aceita fazer nada. Se o Nivaldo (Panossian, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano) e o ex-prefeito prometeram, que vá cobrar deles. Não podemos pegar o dinheiro da população para priorizar ele”, afirmou.

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