Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Cidades

Interligadas

A arte de rir e fazer rir

A antropóloga Mirian Goldenberg fez uma pesquisa sobre corpo, envelhecimento e felicidade, e recolheu algumas histórias de risos durante a pesquisa.
Uma médica, de 53 anos, disse à pesquisadora que é por meio da risada que está descobrindo quem é de verdade, do que gosta e o que lhe faz feliz.
“Sabe uma coisa que descobri tarde demais? A gente passa a vida inteira tentando agradar o outro: os filhos, o marido, os amigos. Só agora, depois de velha, descobri que tenho que aprender a agradar a mim mesma. Passei a vida inteira dependendo do olhar e da aprovação dos homens. Estou tendo que aprender tudo de novo. Descobrir quem eu sou, descobrir o que eu gosto. As coisas que me fazem rir me mostram o caminho que devo seguir daqui por diante”, revelou.
O escritor e filósofo Ariano Suassuna afirmava também que todo brasileiro gosta muito de rir e fazer rir. Ele disse que ficava muito contente quando as pessoas riam das besteiras que ele contava. Revelou que ficava muito feliz.
Ariano sempre procurou a essência do cômico, por que determinadas histórias eram trágicas e cômicas ao mesmo tempo?
Ele dava como exemplo uma história famosa no nordeste dos dois cegos que foram dar um passeio de bote. É dessas histórias maravilhosas que o povo brasileiro inventa.
Eram dois cegos: um era muito forte, mas era cego; o outro tinha um olho bom, mas era quase paralítico.
Um dia o que tinha um olho só convidou o outro para dar um passeio de bote.
O outro disse:

Tá doido rapaz, nós assim desse jeito?
Não, disse o caolho:

Você é forte, rema o bote e eu, com o olho bom, vou no leme.

Tá certo, concordou o outro: – Então vamos.
No domingo saíram no bote, o forte remando e o caolho guiando o bote.
Quando eles estavam bem longe da praia, o cego forte deu uma puxada forte no remo, ele escapuliu é acertou o olho do caolho…
Quando furou o olho do caolho, ele gritou:

Pronto!
Quando ele disse pronto, o outro pensou que tivesse chegado e desembarcou…
kkkkkkkk
Agora, vocês me digam: por que que a gente acha graça de uma história desgraçada dessas, uma história horrorosa?
Porque está na essência do brasileiro rir de tudo, até da desgraça alheia…
kkkkkkkk

COMPARTILHE