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Ainda o ‘Buraco da Barra’

Mais do que satirizar o atraso gigantesco produzido pela Prefeitura para conseguir resolver o problema do chamado “Buraco da Barra”, afinal dois anos para uma obra é tempo demais, os vereadores precisam ficar atentos à situação em que essa solução será entregue para a população depois de concluída.
Uma moradora, entre os entrevistados pelo PRIMEIRAFEIRA nesta semana, Fátima Milke, chamou a atenção para uma situação muito séria: ela disse que a laje que foi feita na margem do Rio Jundiaí, sobre a qual será construída ainda a mureta que caiu no incidente de dois anos atrás, é menor que as de muitas casas.
A julgar por isso, é muito importante que haja um acompanhamento severo, com técnicos independentes, para se apurar se realmente há algum risco. Não se pode, depois que a obra for entregue, ver um acidente humano acontecer no local justamente por uma deficiência da estrutura utilizada nessa recomposição.
Não se afirma aqui, é claro, que há risco, tampouco que a laje seja inadequada, mesmo porque a responsabilidade pela construção é da Prefeitura e ela será punida se houver um problema. Essa situação pressupõe que haja uma preocupação ainda maior dela diante da repercussão que algo assim traria e por isso se pede verificação.
Até porque o atraso já vem prejudicando a divulgação turística da cidade, dado que o problema está em uma região de grande visibilidade, o que torna um acidente humano naquela área uma espécie de decretação de uma marca negativa para sempre, depondo contra novos visitantes que poderiam vir para Salto.
Espera-se, de outro lado, que a Prefeitura se cerque de todas as garantias técnicas para assegurar ao cidadão que não haverá risco algum e que o local realmente será revitalizado com o projeto bastante interessante de tornar aquela rua semelhante à Rua do Porto, em Piracicaba, que hoje é um atrativo muito rentável.
O Turismo é uma excelente fonte de geração de emprego e renda, sem contar de divisas para o município. É preciso explorar esse lado do desenvolvimento de Salto, ainda que a prioridade seja a Indústria. O município tem recursos naturais e outros que foram implantados, inclusive pela atual gestão, que são muito úteis para isto.

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