Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Cidades

Interligadas

Ainda o combate à dengue

Nem mesmo o agravamento da contaminação por dengue em Salto, associado à falta de vacina e a um quadro muito semelhante em todo o país, convencem a Secretaria de Saúde a usar medidas mais rigorosas no combate à doença. Este jornal mostra em reportagem na edição que o leitor tem nas mãos que o número de registros positivos pulou de três, em janeiro do ano passado, para 42, em janeiro deste ano, o que significa 14 vezes mais.
Afora isto, as contaminações não estão mais concentradas nos bairros Jardim São Pedro e São Paulo e Salto de São José como no ano passado. Agora o bairro mais atingido é o Jardim Celani, mas os casos se espalham também pelos bairros Salto de São José, Santo Antônio, Bom Retiro, Parque Laguna e Centro. Ou seja, o problema está se tornando maior e mais difícil de ser combatido, o que significa gravidade maior ainda se considerado o resto do país.
O mosquito transmissor, o Aedes aegypti, não vive muito (algo em torno de 30 dias), mas o que é grave é que a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, eles transmitirão a doença. Então, eles precisam ser eliminados antes, sobretudo porque as fêmeas vão transmitir a doença a vida toda e elas possuem um anestésico que torna a picada indolor.
É claro que é importante respeitar a casa dos cidadãos, sem dúvida nenhuma, e o uso de um rigor maior impõe ter de entrar nessas residências à revelia dos seus proprietários, mas é também necessário tomar tal atitude, porque as pessoas em questão estão ignorando a vida em sociedade. Viver em sociedade pressupõe que se pense no conjunto da comunidade. Não permite que a atitude de uma pessoa prejudique a todos e é isto o que está ocorrendo.
Se a Secretaria de Saúde não fizer uso da lei municipal, que garante ao governo local entrar nas residências em situações extremas como essa, mesmo que o proprietário não permita, fatalmente ela contribuirá para o agravamento do quadro e para o surgimento de cada vez mais pessoas contaminadas, o que é inadmissível, afinal todas as oportunidades para que esses cidadãos agissem como deveriam foram dadas e eles as ignoraram.

COMPARTILHE