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Após um ano em reforma, Sala Palma de Ouro volta a apresentar problemas

O secretário de Cultura, Sandro Bérgamo, afirmou durante reunião na Câmara de Vereadores na segunda-feira (9), que a Sala Palma de Ouro apresenta uma série de problemas estruturais, apesar do longo tempo de reforma durante praticamente todo o ano de 2023.

Os problemas se estendem desde a plateia ao palco para os artistas. “Foi um ano fechado para uma reforma que praticamente não aconteceu. Para falar a verdade aconteceu de forma ridícula. Não foi trocado o piso todo e o madeiramento (no palco) está subindo e pode machucar alguém; o carpete trocado foi de quinta qualidade e está pior do que o outro; temos cadeiras quebrando devido a furação (para fixação) que foi feita errada em um contrato sem garantia”, afirmou o secretário.

Além disso, Bérgamo afirmou que o local ainda sofre com a falta de ar condicionado. Para isso, ele estuda parcerias e busca recursos em outras esferas para realizar o trabalho. “Confesso que dessa vez estou me sentindo secretário de obras. Estamos botando a casa em ordem. Não tem como começar uma demanda cultural se precisamos de reparos na casa”, disse.

Outro local que vai demandar tempo e investimento da secretaria é o Polo Santa Cult, no Jardim Santa Cruz. O secretário afirmou que ao assumir, encontrou o imóvel em condições insalubres. “Encontramos com o forro no chão, encontramos chovendo nele, o teto estava preso com galão de água… Eu tinha de interditar ou estaria respondendo por um espaço que estava insalubre”.

Editais

Durante a reunião, o secretário afirmou que Salto quase ficou impedido de receber recursos do Ministério da Cultura por não devolver uma quantia em dinheiro que sobrou em 2024. “O edital da Lei Paulo Gustavo foi feito, mas em dezembro de 2024 aLei pede para que se devolva o saldo existente. Então eu chego (na secretaria no começo do ano) já com um funcionário dizendo que não foram devolvidos 200 mil. Eu consegui conversar no Ministério da Cultura e se não devolvesse até dia 15 (de janeiro), Salto não teria mais recursos. Foram 15 dias trabalhando para a devolução desse dinheiro”, explicou.

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