O Museu do Café, em Santos, está com a exposição Campoamor em cartaz. Ela é de autoria da artista de Itu e ex-coordenadora do Museu de Salto, Raquel Fayad com curadoria de Andrés I. M. Hernández. A exposição segue no museu até o dia 12 de maio e traz obras que utilizam elementos da memória e experiências vividas pela artista, protagonizando o café como linguagem condutora e conexão para diferentes narrativas.
Ao todo, são 47 obras, entre elas as séries Baronesas e Hora do café, ambas de 2019, que materializam encantos dos encontros afetivos. A construção dessas narrativas faz uma referência sociocultural ao café, criando manifestos visuais que provocam discussões sobre realidades do convívio humano, como a tradição dos costumes sociais no café.
A exposição Campoamor já foi atração no Museu de Salto em 2018 e, para Raquel Fayad, Campoamor “traz um pouquinho das sensações e percepções desse fruto tão precioso, conduzindo o visitante pelo caminho do café do grão à bebida por meio de sensações, como toque, audição do roçar e aroma, ao mesmo tempo que provoco reflexões sobre a vida e minha percepção do mundo externo e sobre esse grão, que é alimento do corpo, da alma e da minha produção artística”.