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Assessor do deputado Rodrigo Moraes é acusado de envolvimento em esquema de corrupção

Paulo Iran, assessor do deputado Rodrigo Moraes, e servidor da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) é um dos investigados na Operação Estafeta, deflagrada na quinta-feira (14) pela Polícia Federal e que tem como objetivo apurar crimes de corrupção e lavagem de dinheiro praticados por suposta organização criminosa com indícios de atuação na administração pública do município de São Bernardo do Campo.

O assessor é apontado pela Polícia Federal como operador financeiro do esquema. Ele seria o responsável por pagamentos ao prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), com o dinheiro dos repasses ilegais. Ele teve a prisão decretada, mas está foragido.

As investigações tiveram início em julho de 2025, a partir da apreensão de R$ 14 milhões em espécie (entre reais e dólares norte-americanos) na posse de servidor público suspeito de integrar organização criminosa. Segundo as investigações ele recebia dinheiro de pelo menos 15 empresas de setores de saúde e obras da Prefeitura de São Bernardo.

Em nota, o deputado Rodrigo Moraes declarou que logo que tomou conhecimento adotou as devidas providências e exonerou Paulo Iran do cargo “a fim de manter transparência, ética e moral nas apurações”. “No meu mandato, não aceito qualquer suspeita de corrupção ou conduta indevida”, disse o deputado.

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