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Câmara aprova projeto que inclui médicos nas creches

Na primeira sessão pós-eleição, a Câmara de Vereadores aprovou dois projetos importantes ligados à Saúde e à Educação.

O primeiro deles é o “Programa Médico nas Creches” que tem por objetivo a prevenção de doenças infantis por meio de atendimento médico básico em todas as creches da rede municipal, como a verificação de pressão arterial, situação nutricional e psicológica, atualização de vacinas, prevenção de doenças e acidentes domésticos, entre outras orientações.

De acordo com o autor, vereador Cícero Landim (União Brasil), a propositura pode ajudar crianças e também os pais que muitas vezes não tem a disponibilidade ou, quando tem, não encontram os médicos nas unidades de Saúde.

O projeto teve apenas um voto contrário, do futuro vice-prefeito, Fábio Jorge (União Brasil), que alegou não ser factível. “Vamos pensar que temos um orçamento limitado e que a prioridade máxima da saúde é colocar médico nos postos de saúde. A criança já passa no posto de saúde, porque, no dia que colocar o médico na escola, a mãe ou o pai tem de estar junto. Então, eu preferia que esse projeto fosse mais de orientação, como faz a CSO ou a própria Saúde, que faz orientação sobre saúde bucal. Acho que o correto seria focar os recursos nos postos de saúde”.

Alguns parlamentares, inclusive, teriam pedido para que o prefeito Laerte Sonsin Jr. (PL), aprove o projeto para que ele seja implantado pela nova gestão.

Outro projeto aprovado foi o que obriga as escolas públicas e privadas a disponibilizarem cadeiras de rodas em suas dependências. O projeto ainda estipula uma multa de 30 UFESPs (equivalente a R$ 1.030 em 2024) em caso de descumprimento.

O problema, porém, conforme apontou o vereador Gideon Tavares, que foi o único a se posicionar contrário ao projeto, a maioria das escolas não possue acessibilidade para utilização de tais equipamentos. “Parabenizo a intenção, porém é preciso pontuar algo importante. Há alguns meses eu pedi ao Estado para informar como estava a acessibilidade nas escolas estaduais e eu fui respondido que 70% das escolas de Salto não contêm rampas de acessibilidade, acesso de segurança e algumas, como o Tancredo do Amaral, sequer há a possibilidade de fazer essa acessibilidade”, disse. “É um projeto bacana, mas inexequível para a maioria das escolas”, completou.

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