Vereadores, secretários e representantes do Consórcio do Parque de Lavras estiveram na Câmara Municipal na tarde de segunda-feira (24) para apresentar esclarecimentos sobre o andamento da obra da usina hidrelétrica.
Segundo as informações do coordenador do consórcio, José Queiroz Cunha, a implantação do projeto deve durar 28 meses, a partir da liberação da licença ambiental por parte da Cetesb, que deve acontecer até maio deste ano. Dessa forma, a previsão é de que a usina entre em funcionamento em 2027, com as obras previstas para começar no segundo semestre.
Para a implementação do projeto, serão investidos R$ 96 milhões, dos quais grande parte desse montante será financiado por instituições bancárias. Durante a obra, mais de 100 empregos devem ser gerados, e, quando concluída, a usina deverá ser capaz de produzir 73.910 MWh/ano.
Além disso, os representantes informaram que o consórcio realizará melhorias na infraestrutura, incluindo a modernização do parque, a construção de um museu da energia elétrica, a recuperação do relógio solar e a implantação de uma estrutura de grade limpa para minimizar a poluição no Rio Tietê. “Vamos entregar um parque muito melhor e muito mais amigável para a sociedade”, disse.
O consórcio já investiu cerca de R$ 3 milhões desde 2021 na manutenção do parque, e a previsão é de que esse custo chegue a R$ 21 milhões até o término da concessão, que será válida por 35 anos. A implantação da usina também resultará em uma compensação financeira ao município, que deverá arrecadar mais de R$ 10 milhões em tributos.
A secretária de Turismo, Iara Bortolucci, destacou a importância da concessão do parque, que não onera os cofres públicos e mantém os equipamentos em pleno funcionamento. “Para nós, enquanto Turismo, haverá a preservação do local e reformas. Eu vejo isso com bons olhos, inclusive a questão do turismo pedagógico. Nossa cidade tem um grande potencial turístico. Para se ter uma ideia, de janeiro até ontem (23 de fevereiro), mais de 81 mil turistas visitaram nossa cidade”, afirmou.