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Coisas do Divino Espírito Santo

Dez anos atrás uma nova experiência apareceu em minha vida, já escrevi diversas vezes aqui no dedinho de prosa sobre o assunto, trata-se da Folia do Divino Espírito Santo. Estava no primeiro ano da graduação em História quando o professo historiador Luís Roberto de Francisco convidou a turma para acompanhar o cortejo com o desfile da Bandeira pelas ruas do centro histórico de Itu. Natan, amigo de graduação e de vida, e eu, aceitamos o convite. Desde então, a Folia do Divino faz parte de nossa vida.

Costumo dizer que é um dos períodos do ano que mais gosto e sempre aguardo ansioso para sua chegada, sendo uma manifestação da cultura popular religiosa que se manteve no interior de diversos estados pelos séculos. Em Itu, a tradição com os pousos nas casas de pessoas que aceitam receber a presença do Divino é um resgate promovido pelo Instituto Cultural de Itu e acontece de maneira espontânea, caráter este essencial para as manifestações populares.

Não bastasse a efeméride dos dez anos, tive a oportunidade de levar meus filhos, Guillermo e Matias, hoje com três anos de idade, ao Cortejo por Itu. A educação patrimonial deve começar desde cedo e de maneira natural, ver meus filhos ali, acompanhando a cultura popular acontecendo é sinal de esperança e continuidade de práticas que fazem parte de nossas vidas, que ajudam a desenvolver a identidade.

Pois bem, foi emocionante notar a alegria do Guillermo a cada vez que um dos foliões gritavam: Viva o Divino Espírito Santo! – e bem alto, junto ao coro de pessoas que acompanhavam, Guillermo repetia bem alto – Vivaaaaa! Isso é experenciar a arte. Sem perceber, as crianças nos ensinam coisas incríveis, naquele pequeno gesto pude ver que a espontaneidade, a alegria, a extroversão são coisas que fazem cada momento do nosso dia mais especial, fazem a experiência ter um gostinho mais saboroso.

Matias cansou e diversas vezes pedia colo, mas não desistiu de nos acompanhar durante toda a procissão. Trabalhar com cultura, com arte, com manifestação popular é trabalhar com resistência, é cansar e continuar em frente. Sim, meus amigos e amigas leitoras, em pequenos gestos crianças nos ensinam, nos dão esperança em um mundo cada vez mais marcado por individualidades e impaciências.

Isso é coisa do Divino.

Um bom fim de semana a todos.

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