A coordenadora de Serviços de Saúde da Prefeitura de Porto Feliz, Patrícia Paiva, esteve em Salto na semana passada, acompanhada das técnicas Gisele Gomes, Herica Tsuji e Adriana Xavier, para conhecer o modelo de gestão da saúde da Prefeitura.
A equipe foi recebida pelo secretário de Saúde Márcio Conrado e pelas gestoras do Departamento de Atendimento à Saúde, Maria Cecília Stoppa e Jerusa Bêda Ferreira Mazzuccho.
“O objetivo da visita foi conhecer o modelo de Salto para melhorar os processos de trabalho da nossa central”, disse Patrícia Paiva.
Para o secretário Márcio Conrado, é importante essa integração e troca de experiências, pois a regulação de vagas não somente de Salto, mas de todas as cidades é um desafio diário. “São inúmeros pedidos de vagas de consultas, exames e procedimentos que entram diariamente e o atendimento da rede aumentou muito. Temos que dar suporte a todos os pacientes, seja com atendimento prestados pela secretaria ou regulados via Cross”, disse.
“Além dos serviços que regulamos através do Portal Cross do Estado, temos toda nossa demanda da rede que atendemos em Salto, que é de baixa e média complexidade e nossa equipe vem fazendo um trabalho para que os pacientes sejam atendidos dentro do menor tempo de espera possível e essa busca pela resolutividade diária faz com que nos tornemos referência para algumas cidades”, reforça Maria Cecília Stoppa.
A Central de Regulação, Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) é um serviço que organiza a regulação de recursos disponíveis na saúde pública. O sistema trabalha em vários âmbitos: pré-hospitalar, ambulatorial, regulação entre regiões. Estas são as frentes ordenadas pelo Cross, que é um sistema atualizado pelos próprios médicos, a fim de buscar os melhores recursos, mais próximos do paciente.
É um sistema unificado em todo o Estado, mas que funciona, principalmente, de maneira regionalizada, através das regiões de saúde e atende diversos recursos como vagas de diversas especialidades, exames, cirurgias, medicamentos, tudo isso entra no Cross, que não é uma fila de espera.
A decisão de quem tem a prioridade é de médicos e segue de acordo com os prognósticos, ou seja, leva em conta o menor risco do paciente e a maior chance de alcançar o resultado com a utilização de determinado recurso. Tudo isso é feito baseado em protocolos médicos e com avaliação de médicos.
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