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Escritor João Milioni conta novos detalhes do livro sobre Lampião que deve chegar a 600 páginas

O escritor saltense João Milioni apresentou no sábado (2), no Momento Literário da Academia Saltense de Letras, detalhes das mais recentes das pesquisas para o livro que está escrevendo sobre a saga de Lampião e que deve chegar a 600 páginas.
Durante o evento, o escritor mostrou algumas das figuras do bando de Lampião, a começar por Zé Baiano, que era chefe de um subgrupo de cangaceiros. “Ele era tão violento e cruel que o Sabino (José Sabino Bassetti, especialista em Cangaço) me disse em uma das nossas viagens para o Cangaço que ficou com medo só de olhar para a cara dele”. O cangaceiro tinha o hábito de marcar a ferro o rosto as mulheres com suas iniciais.
Além dele, falou de outros cangaceiros e de suas formas cruéis de agir, como Corisco, braço direito de Lampião, que gostava de jogar as vítimas para cima de modo que elas caíssem sobre um punhal; e de Jararaca, que virou lenda no Nordeste por ter sido morto em um confronto em Mossoró pedindo perdão. “Não sei se vou conseguir colocar no livro todas as histórias mais importantes, porque são 20 anos de história com Lampião e mais dois com o Corisco, mas vou tentar ser o mais preciso”, disse o escritor.
O livro ainda não tem data para ser publicado, mas deve chegar a 600 páginas devido ao volume de informações que vem reunindo. João ainda pretende fazer mais duas viagens ao Nordeste para finalizar as pesquisas. Ele disse que a ideia não é fazer um livro para endeusar Lampião nem para demonizá-lo. “As duas situações existem entre a população, mas não pretendo entrar nesse mérito. Quero trazer novidades só”.
O trabalho de pesquisa começou em 2015, junto de seu amigo e especialista em Cangaço José Sabino Bassetti, que faleceu em 2020 vítima de um câncer no cérebro. Fascinado pela história, João Milioni, Cadeira 21 da Academia, patrono João Guimarães Rosa, se propôs a ajudar Bassetti nas pesquisas e fez várias viagens para o Norte/Nordeste em busca de detalhes ainda desconhecidos do grande público com as poucas pessoas vivas daquela época e para recolher informações de instituições e de estudiosos do assunto que estão por lá.

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