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Ex-jogador celebra título da seleção, mas lamenta falta de incentivo ao futsal

Em meio às eleições municipais, os brasileiros também voltaram suas atenções para a final da Copa do Mundo de Futsal, que colocou Brasil e Argentina frente a frente. E o resultado todos conhecem: a vitória brasileira por 2 a 1 garantiu o sexto título mundial da modalidade. Mais do que isso, resgatou a imagem de um esporte sempre tão querido pelos brasileiros, que havia perdido espaço, mas agora pode recuperar seu prestígio.

A reportagem do PRIMEIRAFEIRA conversou com o ex-atleta Roither Holanda, de Salto, que destacou a importância dessa conquista para o futsal. “É fundamental voltar a vencer e mostrar a força do Brasil, como fizemos nesta Copa do Mundo, ganhando uma final contra a Argentina, que vinha de três finais consecutivas. Isso é ainda mais significativo, pois sabemos que a modalidade não recebe o devido reconhecimento no país”, afirmou.

Para o ex-jogador, que teve uma carreira de mais de dez anos, a nova geração sofre um pouco com as comparações com gerações anteriores, bastante vitoriosas. “Viemos de gerações muito fortes, tanto no futsal quanto no futebol de campo, e houve uma queda. Não que a geração atual seja pior, mas é uma geração diferente, que enfrenta outros desafios. O Brasil vencer novamente mostra que ainda temos uma força muito grande na modalidade”, explicou.

Roither também espera que o título atraia novos atletas para o futsal. “Com essa vitória, as atenções se voltam para o futsal, e os jovens podem se interessar mais por essa modalidade. A ausência de jovens praticando futsal é reflexo da falta de incentivo, tanto em Salto quanto em todo o Brasil. Faltam escolinhas e uma melhor formação de atletas”, completou.

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