Entre os dias 30 de abril e 4 de maio, o Pavilhão das Artes recebe a quinta edição do Festival da Empada Frita, quitute tradicional e tipicamente saltense, que foi declarado bem cultural de Salto.
Durante os cinco dias de evento, haverá shows musicais, espaço para crianças e muita gastronomia. O carro chefe, a empada frita, terá lugar de destaque com opções mais de 20 sabores, entre eles, os tradicionais de palmito e de frango. Mas há opções com culinária diversas, food trucks e bebidas.
Estão programados 11 shows com bandas locais, como Quebra Mar 013 – Tributo Charlie Brown Jr; Gabi Delaporte; B. Rock, Tributo à Raul Seixas; Calango Brabo – O Rock do Serão; Michelle Alves; Pedro Henrique e Renato; entre outros.
A organização espera um público de 60 mil pessoas nos cinco dias de evento e a previsão de consumo de aproximadamente 15 mil empadas.
O festival tem o patrocínio da Louvada Cervejaria, Grupo Athenas, GB Transportes e Trem da República.
Tradição
A data de origem do aparecimento da receita da empada frita de Salto permanece incerta. O que se sabe é que uma das mais conhecidas precursoras no seu preparo foi Diamantina Andriolli, mais conhecida como Dona Nena. Pesquisas indicam que na década de 1940, as empadeiras preparavam esses quitutes, muito apreciados na época, que eram então vendidos nas ruas da cidade por meninos que as levavam ainda quentes em cestos de vime cobertos por guardanapos de tecido. Por mais de meio século desenvolveu-se o hábito de abastecer os bares e lanchonetes do município com as empadas fritas.
Em agosto de 2007, a empada frita foi declarada um bem cultural de Salto por meio de decreto municipal. Por se tratar de uma tradição, a receita da empada frita foi passando de geração em geração – das empadeiras para suas aprendizes – que se dedicavam ao preparo da empada e utilizam basicamente os mesmos ingredientes.