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Guarda e PM desbaratam ponto de venda de drogas no Centro e sofrem ameaças dos presos

Em uma ação conjunta na tarde de segunda-feira (22), guardas civis municipais e policiais militares desbarataram um ponto de venda de drogas no Centro. Cinco pessoas foram presas e 163 porções de cocaína, 26 de maconha e 2 pedras de crack foram apreendidas. Dois dos presos ameaçaram os guardas e PMs.

A operação começou com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão realizado pela Guarda Civil por volta das 15h. Eles utilizaram cães farejadores do Canil da corporação para ajudar nas buscas. Uma mulher de 55 anos se apresentou como dona da residência e permitiu a entrada ao verificar o mandado.

Durante as buscas, os guardas encontraram um homem de 22 anos, a filha da proprietária de 21 e dois menores de 16. O homem de 22 informou ser usuário de drogas e mostrou uma porção de maconha que seria para seu consumo. Ainda foi encontrada uma pedra de crack. A mulher de 55 anos disse que era dela.

Mas logo depois os cães encontraram uma sacola com porções de maconha e de cocaína que estava escondida. Também foram encontradas na residência duas balanças de precisão, que são utilizadas para pesar as porções para a venda. Enquanto os guardas faziam as buscas com os cães, chegaram ao local policiais militares.

Eles disseram que tinham sido informados por denúncia anônima que um morador da casa tinha jogado para o telhado de uma casa vizinha, antes da operação, uma bolsa. Ela foi localizada e continha 43 microtubos de cocaína, além de sacos plásticos usados para embalar as drogas e outra balança de precisão.

Ao todo, foram apreendidos no local 163 porções de cocaína, 26 porções de maconha, duas pedras de crack, três celulares, três simulacros de arma de fogo, três lâminas, três balanças de precisão e diversos sacos plásticos. Diante dos fatos, as duas mulheres e o homem foram presos e os dois adolescentes foram apreendidos.

Ao receberem voz de prisão, a mulher de 21 anos e o homem de 22 disseram aos guardas e policiais que ninguém ficaria muito tempo preso e que, ao sair da prisão, cobrariam deles. O homem de 22 anos disse ainda que conhecia e sabia onde encontrar a filha de um dos policiais que estavam na operação para tentar intimidá-lo.

 

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