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Meio Ambiente garante que poluição em córregos não afeta ribeirões que abastecem a cidade

Moradores da região do Santa Cruz reclamaram nos últimos dias de um forte cheiro que vinha do córrego que passa pelo bairro. O problema ocorria pela poluição nas águas do córrego, o que obrigou o Saae e a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura a realizarem um trabalho de desobstrução do poço de visita, solucionando o problema, que segundo o Executivo, foi pontual.
Alguns vereadores chegaram a se manifestar sobre o tema nesta semana. Um deles, Gideon Tavares (Podemos), ligou o alerta, apontando que o problema se estende a outros córregos e que poderia ter consequências maiores que apenas o mau cheiro. “Tenho recebido reclamações e os três principais córregos da nossa cidade estão poluídos. Tanto o córrego que abaste o Ribeirão Buru, próximo à ponte da Vila Martins, quanto o córrego do Ajudante, que está contaminado desde o Jardim Independência, onde há vazamento de uma obra, que tem feito descer o esgoto até a Rodoviária, estão poluídos. Além do córrego do Santa Cruz, que está há dez dias poluído, afetando a natureza e os moradores da região”, disse.
Em resposta à reportagem do PRIMEIRAFEIRA, o Saae, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente, informou que mantém monitoramento constante dos principais córregos (Ajudante, Buru e Atuaú), para que qualquer eventualidade seja reportada imediatamente e os órgãos possam tomar as medidas cabíveis para cada situação, a fim de sanar a contaminação e poluição, além de autuar eventual poluidor. “Toda poluição é um evento anormal, que sempre gera consequências para o bioma e com os córregos não é diferente: poluindo esses córregos, por consequência, sente-se isso no meio ambiente, ainda que não afete de imediato os rios pelos quais são feitas as captações da água que será tratada”.
A administração pública afirmou ainda que existem diversas ações que são feitas, entre elas campanhas de conscientização e orientações, rigidez na apuração das denúncias, maior autonomia para os departamentos fiscais, além de denúncias a agências reguladoras do governo estadual em casos específicos.

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