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Moradores tentam se recuperar após incêndio que atingiu 3 casas na Barra

Um incêndio atingiu três residências na Rua Marechal Deodoro, “Barra”, região central de Salto, na tarde desta quarta-feira (10). O fogo começou de forma acidental em uma das casas, aparentemente devido a um curto-circuito em uma televisão, segundo relatos de moradores. As chamas se alastraram rapidamente e atingiram as duas casas vizinhas.

Na manhã desta quinta-feira (11), a reportagem do PRIMEIRAFEIRA esteve no local e conversou com moradores afetados, entre eles Pamela, residente de uma das casas atingidas. Ela relatou que o fogo destruiu o quarto localizado na parte superior do imóvel, resultando na perda de móveis como cama, colchão, guarda-roupa e outros objetos pessoais.

Ainda nesta quinta-feira, equipes da Defesa Civil e da Engenharia da Prefeitura estiveram no local para avaliar a estrutura das residências. No imóvel de Pamela, os principais danos se concentraram no quarto. “A estrutura está boa, mas o telhado precisará ser trocado completamente. Como era de madeira, queimou tudo”, explicou.

Na casa onde o incêndio teve início, estavam uma menina de 4 anos e sua avó, que possui uma doença cardíaca e passou mal com o susto. Essa foi a residência mais afetada pelo fogo, resultando na perda de móveis, eletrodomésticos, roupas e diversos outros itens.

Segundo Pamela, o Corpo de Bombeiros demorou cerca de uma hora para chegar ao local. “Eu estava desesperada. É uma situação em que você não sabe o que fazer, porque vê o fogo se espalhando e não consegue fazer nada”, relatou emocionada.

A vizinha de uma das casas atingidas foi uma das primeiras a prestar socorro, ajudando a criança e a avó a saírem da casa onde o fogo começou. Apesar dos danos materiais, não houve feridos, com exceção de três calopsitas da moradora Pamela, que morreram devido à inalação da fumaça.

A Prefeitura de Salto informou ao PRIMEIRAFEIRA que a Defesa Civil esteve no local com a equipe de Engenharia e realizou encaminhamentos para a Assistência Social. A administração municipal foi questionada sobre a situação estrutural da casa onde o incêndio começou, mas não enviou resposta até o fechamento desta edição.

O Corpo de Bombeiros também foi questionado sobre a suposta demora no atendimento da ocorrência, mas não respondeu até a publicação deste material.

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