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O reforço da segurança

PRIMEIRAFEIRA

Imbuído de melhorar a segurança em Salto, o prefeito Laerte Sonsin Júnior (PL) enviou à Câmara -e obteve a aprovação dos vereadores nesta semana- o Projeto de Lei que criou a Atividade Delegada, convênio entre cidade e Estado para permitir o pagamento extra de policiais militares que trabalharem em horário de folga.
Em princípio, parece uma excelente solução, afinal policiais militares são profissionais treinados para atuar no combate ao crime e para manter a ordem pública, mas essa proposta perde completamente o seu efeito de reforço quando se observa que os policiais a serem contratados terão de renunciar ao seu descanso.
Expor um trabalhador, como os policiais militares, que já têm uma atividade extremamente estressante no dia a dia e que atuam, na maioria das vezes, em número insuficiente de efetivo e com equipamentos da sua própria segurança aquém do necessário, a mais uma jornada, é enxugar gelo no que tange à segurança.
Não adianta argumentar que, ao se criar a Atividade Delegada, já se previu que haja um limite de 12 dias por mês e de oito horas diárias para o exercício do trabalho nas folgas, como um elemento de garantia da saúde física desses profissionais e para que não afete o seu desempenho, pois tudo fica comprometido com dupla jornada.
A opção por empregar os policiais militares que se dispuserem a trabalhar em seu horário de folga ajuda mais a eles, apenas sob o aspecto financeiro, do que à cidade. Aliás, esse é outro agravante da proposta: os policiais militares são mal pagos, cumprem jornadas estressantes no dia a dia e não melhorarão por essa gratificação.
Defensores do projeto dizem que os policiais já fazem bicos junto à iniciativa privada para garantir melhores rendimentos e que a Atividade Delegada, ao menos, torna esses trabalhos adicionais oficiais, já que eles poderão utilizar o equipamento que já dispõem na Polícia Militar para tal, mas ainda assim não é a melhor solução.
O que se precisa fazer definitivamente é o governo do Estado enfrentar a sua ineficiência e tratar de devolver ao cidadão os impostos que todos pagam com serviço de qualidade, sobretudo para atividades como a da segurança, que são essenciais para a vida em paz na sociedade, além de ser um dever constitucional do Estado.

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