Cidades

Interligadas

Parlamentar diz que Vigilância Sanitária tem um critério para o comércio e outro para o Hospital Municipal

Após as irregularidades encontradas pelo Ministério Público de São Paulo no Hospital Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat, divulgadas pelo PRIMEIRAFEIRA na sua última edição, o vereador Cícero Landim (PL) criticou a atuação da Vigilância Sanitária do município no que se refere ao hospital. Isso porque, o departamento, que está ligado à Secretaria de Saúde, não estaria tendo o mesmo empenho no hospital, como tem com o comércio da região central.
“(A fiscalização) encontrou medicamento vencido, estocado de forma irregular e ainda o pior, não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o chamado AVCB. E a responsabilidade de fiscalização dos medicamentos é da Vigilância Sanitária. Quando se trata de uma prestadora de serviços para a nossa cidade, como é o caso do Instituto de Gestão, Administração e Treinamento em Saúde, o Igats, a Vigilância Sanitária faz vista grossa. Mas, quando se trata do cidadão que tem um pequeno comércio na cidade, vão para cima como se fosse um leão sobre carniça, como fizeram na Praça XV”.
A fala do vereador se refere ao fechamento de três estabelecimentos comerciais que estavam com sua situação irregular junto à Vigilância Sanitária e por denúncias de perturbação de sossego. O caso ocorreu no início de dezembro.
A Secretaria de Saúde de Salto foi procurada para responder sobre a atuação da Vigilância Sanitária. Ela informou que o departamento faz vistorias constantes na unidade hospitalar e que todas as vistorias foram formalizadas à direção do Hospital Municipal e/ou a Secretaria da Saúde. “Em 2023, foram realizadas 12 vistorias na unidade Hospitalar. A vistoria para a renovação da licença foi realizada em 8 de dezembro de 2022, quando ocorreu a lavratura do Termo de Notificação frente à falta de conformidade apontada na vistoria. Posteriormente, há a apresentação do Plano de Ação pelo Hospital frente às pendências apontadas e acompanhamento do Plano de Ação pela Vigilância Sanitária”. Ainda de acordo com a secretaria, a Vigilância Sanitária não teve acesso aos relatórios do Ministério Público.

COMPARTILHE