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Responsabilidade dividida e Estratégia Saúde da Família: Diretor da DRS fala sobre vagas Cross na Câmara

O diretor do Departamento Regional de Saúde (DRS XVI), Carlos Eduardo Ribeiro de Moura, esteve na segunda-feira (3) na Câmara de Vereadores, reunido com Frente Parlamentar da Saúde, em uma reunião para tratar sobre as vagas disponibilizadas pelo sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde).

Além de explicar como cada paciente é incluído na fila de espera para exames e consultas regulamentados pelo Estado, o diretor falou sobre os problemas que causam a demora e o aumento crescente da fila de espera.

Carlos Eduardo citou entre os principais problemas a falta de precisão no preenchimento das fichas que vão para o sistema Cross; a lotação dos hospitais de referência e o transporte, hoje de responsabilidade dos municípios.

“Vocês já viram as fichas preenchidas que vão para o Cross? Desculpa, mas uma boa parte é muito ruim. Vemos descrições de quadros clínicos complicadas, onde quem está inserindo não coloca todas as informações. Hoje quem transfere é o município, mas quem deveria transportar é o hospital em que o paciente está. Mas eles (hospitais) não fazem porque se não teriam prejuízo. Carecemos de uma resolução para isso”, afirmou.

O diretor da DRS também falou sobre a importância de os municípios investirem no programa Estratégia Saúde da Família, que, segundo ele, os profissionais estão acostumados com o atendimento preventivo nas unidades básicas.

“Quem cuida da prevenção? Unidade básica. Quem especificamente? O agente comunitário da saúde. Ele conhece o bairro, conhece as pessoas…ele começa um trabalho de prevenção para o controle de algumas doenças, como diabetes e hipertensões. Cuidar desses pacientes na UBS custa 10 cruzeiros (sic), cuidar deles na UTI custa mil cruzeiros (sic). O que é melhor fazer?”, afirmou.

A Estratégia Saúde da Famíliaemprega equipes multidisciplinares para prestar cuidados de saúde abrangentes, desde a promoção da saúde até a reabilitação, focando no cuidado integrado e direcionado à população de um território específico. As equipes dessa estratégia são compostas, no mínimo, pelo profissional médico e enfermeiro, preferencialmente especialistas em saúde da família; pelo auxiliar e/ou técnico de enfermagem e pelo agente comunitário de saúde.

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