Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador Cícero Landim (União Brasil) reclama de ter sido impedido pelo superintendente do Saae, Gilmar Souza dos Santos, de fazer fiscalização na autarquia. Ele diz que foi impedido de entrar no almoxarifado. A confusão se estendeu nas redes sociais com troca de acusações entre ambos.
Procurado, o Saae não havia se manifestado sobre o ocorrido até a publicação dessa reportagem.
Numa conversa com o PRIMEIRAFEIRA, Cícero explicou que fiscalizou as dependências da Estação de Tratamento de Água (ETA), sendo inclusive bem recebido pelos funcionários do local, para checar denúncias e reclamações, mas tudo mudou quando foi ao almoxarifado verificar um item que estava em falta.
“Eu tinha recebido uma denúncia sobre a falta de registros gaveta (utilizado pelo fechamento parcial de uma rede, sem afetar o abastecimento de uma região como um todo). E o que eles estão fazendo? Estão retirando e emendando direto no cano. E eu queria ir ao almoxarifado para ver se tem esse registro. Até o Caio (Oliveira, diretor técnico da autarquia) veio conosco até a recepção (na sede do Saae), e quando estávamos lá desceu o superintendente muito nervoso, bravo, perguntando o que eu queria”, explicou. Cícero disse ter decidido não entrar em confusão no momento e deixou o local.
A situação foi comparada pelo vereador a uma fala do próprio superintendente, em uma reunião na Câmara, que reclamou do fato de a Conasa, antiga responsável pelo tratamento de esgoto, não ter deixado o Saae fiscalizar os serviços antes do encerramento do contrato. “Então aquela história de que a Conasa não deixava o servidor do Saae entrar, é tudo conversa fiada do superintendente. Ele falou que tem de agendar e isso a gente não vai fazer”.