Juntas, as secretarias de Saúde e de Educação da Prefeitura recebem ao menos 40% de todo o recurso anual do município, sendo 15% para a Saúde e 25% para a Educação. Além de outros recursos de programas e fundos das mais diversas esferas. Ainda assim, as duas pastas não conseguem suprir suas demandas. A prova disso é que os secretários Márcio Conrado e Anna Noronha pediram ajuda aos vereadores para repassarem parte das emendas impositivas a fim de suprir as necessidades dos dois setores.
O assunto foi trazido à tona pelos vereadores Cícero Landim (PL) e Antônio Cordeiro (PT) durante a sessão de Câmara de terça-feira (5). “Isso só comprova, com a assinatura dos dois secretários, a situação em que se encontra o município. A Educação que tem 25% do orçamento, o que é muita grana; tem o Fundeb e outras verbas, algumas que até acabam perdendo. E pedem cadeiras, televisão, computadores, bebedouros. Não tem nem cortinas nas escolas. Para onde está indo o recurso da Educação?”, questionou Landim.
Já Cordeiro classificou a situação como uma “piada”. “Isso virou uma piada. Secretário de Saúde pedir emendas impositivas para vereadores para comprar ar-condicionado no hospital? A OS tem de fornecer”, disse. Ainda segundo o vereador petista, no ofício enviado pela Secretaria de Educação, o nome da cidade prepotente estava como sendo de Antônio Prado, no Rio Grande do Sul, ou seja, o ofício foi copiado sem os devidos cuidados.
Procuradas, as secretarias não se manifestaram após os questionamentos do PRIMEIRAFEIRA até o encerramento desta edição.
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