A primeira fase das obras sequer terminou, mas os representantes do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (Conirpi) estão em busca de mais recursos para a conclusão das obras da Barragem do Piraí. Segundo o prefeito de Itu e vice-presidente do Conirpi, Herculano Passos (Republicanos), são necessários ao menos R$ 150 milhões.
“Para a primeira fase já temos o recurso para as obras e a tubulação (que levará água) para Salto, e as obras devem demorar um ano e meio. Mas precisaremos de mais R$ 150 milhões para a segunda fase. Temos de ir atrás”, disse o chefe do Executivo ituano.
Nesta semana, ele esteve junto de secretários municipais e representantes da Companhia Ituana de Saneamento (CIS) visitando as obras da barragem. “Essa obra é fundamental e importante para nossa cidade. Vamos concluir a primeira fase e precisaremos de mais R$ 150 milhões para a segunda fase e aí sim, levar água para Itu. Depois precisaremos de mais recursos e tubulação para as estações de tratamento de Itu”, completou.
Durante a visita, Herculano falou que a previsão é de que as obras durem mais três anos.
Na primeira etapa da Barragem do Piraí está prevista a construção do maciço de terra, vertedouro, escada de peixes, canal de dissipação e desvio, torre e a limpeza da área para garantir a reservação (até as proximidades da fazenda Piraí). Para a segunda etapa a estimativa é de iniciar a construção da adutora para Salto, estação de captação e adução e sistema de transposição de peixes, dique de contenção para a fazenda Piraí e travessia de Itu.
O Maciço será construído na divisa entre Salto e Itu, com altura de 15 metros, extensão de 415 metros, largura talude de 90 metros de base e sete metros de crista, um vertedouro labirinto e uma escada de peixes.