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Selecionado para um laboratório de jovens regentes, maestro de Indaiatuba poderá reger a filarmônica de Minas

O maestro da Orquestra Jovem de Indaiatuba, Felipe Oliveira, de 33 anos, foi um dos quatro regentes ativos selecionados para um laboratório para jovens regentes brasileiros.

Com a escolha, Felipe poderá, após um período de ensaios e aulas técnicas e teóricas, acompanhado de perto pelo diretor artístico e regente titular da orquestra filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti, conduzir a própria filarmônica de Minas.

A Filarmônica de Minas Gerais é a única orquestra brasileira atualmente a ser indicada ao Grammy Latino.

“Estou animado por viver essa experiência com o Fábio, que é um gigante da regência no Brasil, com uma carreira de sucesso, dificilmente alguém consegue chegar ao nível de experiência que ele tem na música erudita e aprender com ele é um presente”, destacou.

Felipe Oliveira estudou violino no Conservatório de Tatuí, uma das maiores e mais renomadas escolas de música da América Latina.

Por três anos estudou também na capital paulista com professor particular e em 2012 entrou para a Faculdade Cantareira em São Paulo. No mesmo ano classificou-se em 3º lugar para ingressar na Orquestra de Câmara da USP.

Mais tarde, atuou como spalla, primeiro violinista de uma orquestra e patamar mais elevado depois do maestro, pela mesma orquestra.

Após se formar ainda fez aulas com grandes mestres internacionais, em Berlim e Amsterdam. “Em 2019, fui convidado pela Sinfônica de Indaiatuba para ser regente da orquestra em um festival e, depois dessa apresentação, foi convidado para ser maestro da Orquestra Jovem de Indaiatuba, primeira oportunidade de ser regente de uma orquestra.

Desde 2020, Felipe é maestro da Filarmônica de Patos de Minas e da Orquestra Jovem de Indaiatuba. Em 2023 foi convidado pelo maestro Paulo de Paula para assumir o cargo de maestro assistente da Sinfônica de Indaiatuba.

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