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Sem número mínimo de integrantes, CEI que investiga o contrato do Hospital fica estagnada

A proposta da criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar supostas irregularidades na gestão do Hospital Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat, sob administração do Igats, não avançou, ao menos até o momento, na Câmara de Vereadores.

Apenas os vereadores Chell Oliveira (PT) e Dra. Grazi (PSB) manifestaram interesse em participar da comissão, deixando o requerimento parado na Câmara. A CEI, que foi batizada de CEI da Saúde e da Transparência Hospitalar, foi criada e a qualquer momento poderão ser incluídos novos integrantes. Para que ela seja consolidada, pelo menos quatro vereadores devem fazer parte da comissão.

Conforme o Regimento Interno da Câmara de Vereadores, o presidente Clayton Bispo (PP) pode indicar os outros membros para compor a comissão.

Segundo Dra. Grazi, uma das autoras do requerimento, é necessário investigar as diversas denúncias recebidas a respeito de supostas irregularidades no ambiente hospitalar. “Em 2023, o convênio que realizaram foi para 50 alunos estarem atuando dentro do nosso hospital sem médico supervisor com orientação. Precisamos através dessa CEI analisar essa grave denúncia porque essa universidade respondeu processos em 2019 e 2020 e os proprietários foram presos. Quando o Ceunsp veio aqui querendo trazer um hospital escola, a população foi contra falando que não queria ser cobaia. Mas já estamos sendo cobaias sem saber”.

Entre os que não aceitaram a participação na CEI, o vereador Edemilson dos Santos (Podemos) justificou mencionando que o contrato já foi investigado na legislatura anterior e que ele faz parte da frente parlamentar, cuja finalidade é semelhante. “Essa frente parlamentar vai abraçar todos os setores. Eu até justifico minha não participação na CEI porque essa proposta da frente parlamentar está tramitando há algum tempo e o objetivo é o mesmo.”

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