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Superintendente do Saae diz ter plano de racionamento ‘pré-montado’, mas afirmou que não pretende usar

O superintendente do Saae, Alisson Bressiano, esteve na Câmara de Vereadores na quarta-feira (19) para apresentar planos e ações realizados pela autarquia e o planejamento para os próximos meses.
Um dos assuntos que não poderia ficar de fora era o racionamento de água. O superintendente foi enfático ao garantir que não tem pretensões de aplicar diante do volume de chuvas registrado nos últimos meses. Ainda assim, se for preciso, a estratégia para o racionamento está pronta. “Temos um plano de racionamento pré-montado, semelhante ao do ano passado, contudo, será uma avaliação mais pontual. Hoje estamos tendo mais chuvas que no ano passado, então faremos uma análise próxima da situação. Hoje a situação não é de racionamento. Se precisar emitir o decreto, vamos emitir, mas só aplicar quando houver a necessidade”, disse.
Na reunião, Bressiano explicou a situação exposta na sessão de terça-feira (18) pelo vereador Cícero Landim (PL) sobre os caminhões-pipa da autarquia, que estariam ociosos enquanto caminhões contratados estariam sendo utilizados. “Toda nossa água que sai por caminhão-pipa passa por uma avaliação. Então se o laboratório encontra qualquer irregularidade, ele paralisa o caminhão. Dos três caminhões, um tinha problemas de manutenção, e os outros dois apresentaram uma quantidade alta de ferro na coleta de água. Tivemos de parar para fazer uma avaliação do tanque e posteriormente tivemos de passar por uma higienização pela Vigilância Sanitária, cujo laudo saiu ontem. Se ele tiver apto, ele vai trabalhar, assim eu conseguirei reduzir as horas do contratado. Mas ainda bem que tenho os contratados, pois são eles que nos socorrem nas emergências”, justificou.
Alisson ainda comentou a possibilidade de ingressar na Justiça, caso seja necessário, contra a Conasa numa disputa judicial que se estende desde o ano passado, e apresentou um plano de ações para os próximos meses, que envolve a revisão do Plano Diretor de Saneamento, aprovado há aproximadamente dois anos, e a criação de um Plano Diretor de Perdas, para reduzir o volume de água que está sendo desperdiçado no município.

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