Após as acusações do vereador Cícero Landim (União Brasil) sobre a qualidade da água oferecida pelo Saae, o superintendente do Saae, Gilmar Souza dos Santos foi até a Câmara de Vereadores na quinta-feira (1º) para garantir à população que a água ofertada está dentro dos parâmetros de potabilidade.
“Se a água fosse imprópria, o técnico em química, o prefeito e eu deveríamos responder criminalmente por crime contra a saúde pública”, disse.
O superintendente garantiu que a potabilidade de água é monitorada de hora em hora pelos técnicos da ETA, e semanalmente efetua-se o controle de qualidade de água com análise físico-químicas e microbiológicas. Além disso, há relatórios do Instituto Adolfo Lutz que que confirmam os resultados do Saae.
Gilmar explicou que os parâmetros de ferro e manganês podem estar acima dos valores máximos, conforme regulamentações técnicas, entretanto, o superintendente afirmou que apenas uma das amostras apontou os parâmetros que foram considerados irregulares pelo vereador. “Um único resultado que deu alterado, mas potável em 22 de março de 2024. Se fossemos levianos e mentirosos eu esconderia essas informações. Só que alguém incitou o senhor, vereador, a trazer histeria e pânico”.
A ida do superintendente, aliás, já foi motivo de polêmica. Antes mesmo da aprovação do requerimento apresentado pelo vereador Márcio Conrado (Podemos), na sessão de terça-feira (30), já estava certa, caso fosse aprovado, a presença dele na quinta-feira (1º). Vereadores como Cícero Landim e Antônio Cordeiro (PT), disseram se sentir enganados, já que não haviam sido informados. Márcio Conrado (PSD), por sua vez, assumiu a responsabilidade de ter conversado com o superintendente adiantando a ida para explicar a situação.