Outro dia estava descendo a rua 9 de Julho e ao passar pelo banco Itaú me bateu muita saudade da década de setenta, até porque, a minha adolescência passei naquele pedaço da rua nove de julho até a praça Archimedes Lammoglia.
Me lembrei com muito carinho do seu Antônio, um senhor que vendia doce : “quebra queixo,” um doce a base de açúcar e coco.
Ele armava a sua banquinha em frente ao banco Itaú; era uma assadeira grande e alta, e o doce, ele cortava na hora com uma espátula, o pedaço que você queria. Uma tarde eu estava comendo o doce e conversando um pouco com ele.
Ele estava preocupado porque um amigo dele queria tomar emprestado uma grana, o problema é que o cara era um mau pagador, então, ele temia perder o dinheiro e com certeza, também perder o amigo.
No outro dia eu fui comprar o doce e me lembrei da história que ele havia me contado…perguntei pra ele se tinha resolvido o problema com o empréstimo da grana para o amigo ?
Ele respondeu que sim… tirou de letra, falou para o cara que tinha feito um “trato” com o banco Itaú !
Ele não podia emprestar dinheiro e o banco Itaú não podia vender quebra-queixo !!! kkkkkkkk