Além de responder sobre a fraude sofrida pela autarquia, o superintendente do Saae, Gilmar Souza dos Santos, está sendo cobrado pelo vereador Cícero Landim (PL) sobre a cobrança pelo fornecimento de caminhões-pipa para abastecer bairros que estão sofrendo com a falta de água nas torneiras.
O requerimento apresentado nesta semana cobra explicações do superintendente sobre o envio dos caminhões-pipa e as cobranças, já que os moradores não estão recebendo água nas torneiras.
O PRIMEIRAFEIRA questionou a autarquia, que respondeu que não cobra da população pelo fornecimento de caminhão-pipa quando há situações de desabastecimento, sejam elas causadas por manutenções na rede de distribuição, paradas para recuperação de nível dos reservatórios ou obras. “A cobrança acontece apenas de empresas privadas e que não estão ligadas à rede de adução de água. Nesses casos, a cobrança é feita por metro cúbico: o caminhão-pipa cheio, com 15 mil litros, custa 426 reais atualmente”.
Somente em 2024 foram 84 caminhões-pipa solicitados ao Saae, através do envio programado. Considerando o valor cobrado, a autarquia cobrou mais de R$ 35 mil dos cidadãos para oferecer a água na modalidade.
Além disso, a autarquia também destinou, apenas em 2024, 79 caminhões-pipa emergenciais, que são oferecidos gratuitamente às casas, escolas, asilos e outros imóveis por estarem sem água. Os bairros que mais receberam esse suporte foram Jardim das Nações e Santa Efigênia, este abastecido pelo Reservatório Santa Cruz – dois bairros localizados em regiões bastante populosas e que, em períodos de muito calor principalmente, são mais atingidos por intermitências e interrupções no fornecimento regular de água.
Na última semana o PRIMEIRAFEIRA mostrou a reunião do vereador, juntamente de representantes de condomínios que estão sofrendo com o desabastecimento, na sede do Saae. Naquela oportunidade, os moradores reclamaram da cobrança de R$ 1.600 pelo fornecimento dos caminhões-pipa.
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