Representantes dos condomínios residenciais Ágata, Pedra do Sol, Safira e Galena, juntamente com o vereador Cícero Landim (PL), se reuniram na manhã de quarta-feira (20), na sede do Saae, para tentar resolver um problema de longa data e que afeta muitos cidadãos: a falta d’água. O superintendente do Saae, Gilmar Souza dos Santos, não permitiu que a imprensa acompanhasse a reunião.
Nos mais de mil imóveis da região, onde vivem aproximadamente 3.500 pessoas, o fornecimento de água acontece durante um período de seis a sete horas e é interrompido sem qualquer aviso prévio. Além disso, há problemas na rede de água a serem resolvidos pelo Saae, que poderão melhorar o abastecimento.
A reportagem do PRIMEIRAFEIRA conversou com Maicon Fernandes, síndico dos residenciais Ágata, Pedra do Sol e Safira, que explicou a dificuldade. “Falta de pressão, são poucas horas de abastecimento e constatou-se que tinham alguns problemas na rede do Saae que até foram corrigidos. O hidrômetro do Pedra do Sol estava travado e isso era um problema do Saae; o registro do Ágata também estava com problema e foi trocado”, disse. Além disso, o Saae enviou um boleto no valor de R$ 1.600 ao síndico, cobrando pagamento por abastecimento com caminhão-pipa.
Para o síndico, a situação era melhor quando o Saae aplicava o sistema de rodízio no fornecimento de água. “Quando tinha o racionamento era melhor, pois tínhamos pressurização na rede e fazíamos o controle interno no condomínio. Agora não existe isso. O serviço é interrompido sem mais nem menos, pronto e acabou. Como vou pedir para o morador racionar se na cidade não tem racionamento”.
Ao final da reunião, Cícero Landim afirmou que o superintendente prometeu melhorias para a região e que está sendo feito um levantamento dessas necessidades. “Eles adiantaram algumas coisas e falaram de ações que vão dar um refresco. Vão colocar uma tubulação nova em um ou outro ponto e vão puxar uma nova rede do sistema que abastece o Jardim das Nações. Não queremos atacar o Saae, mas precisamos de um cronograma. Existe um problema, mas quando vai resolver?”.
O vereador, entretanto, reclamou da forma como toda situação foi conduzida até o momento. “O que nos deixa chateado é que, algumas pessoas e não sei a mando de quem, que estariam enviando áudios nos grupos dos condomínios dizendo que a culpa era deles (síndicos) e que existiam problemas de estrutura nos prédios”.