Cidades

Interligadas

A 2ª edição do Festival da Empada

Depois de uma edição de estreia no ano passado, na qual o evento não transcorreu da melhor maneira que se poderia esperar, os organizadores do Festival da Empada Frita conseguiram se recuperar neste ano, obtendo resultados mais a contento sob todos os pontos de vista, embora ainda faltem providências necessárias para se chegar ao ideal.

O primeiro ponto positivo foi alcançado com a instalação de duas fábricas de empadas e com o treinamento de quatro empadeiras em cada uma dessas fábricas, de modo que a produção permitisse atender a demanda dos consumidores, mas, ressalte-se, que ainda houve filas em determinados momentos, o que justificaria que se tivesse mais fábricas.

Os organizadores prometeram à reportagem do PRIMEIRAFEIRA que no ano que vem haverá esse acréscimo, já tendo sido acertado inclusive com um grande comerciante da cidade que atua na área de pastéis, mas que estaria disposto a investir nas empadas fritas no ano que vem para poder participar de forma efetiva do festival, já que viu possibilidades de bons negócios.

Os investimentos realizados permitiram vender 12 mil unidades de empadas fritas com pelo menos 18 tipos e que se gerasse renda de R$ 400 mil às barracas. Esse volume movimentou o comércio local com a compra de ingredientes e gerou 80 empregos temporários para limpeza, segurança, manutenção e elétrica, técnicos de som e luz, atendentes, reposição e apoio.

Outra providência importante adotada neste ano foi a utilização de duas estações de venda de hamburguer, o dobro do ano passado. Além disso, houve a venda de pastéis, espetinhos e outras guloseimas, que deram sustentação ao interesse das pessoas que não queriam necessariamente as empadas fritas. Isto reduz de alguma forma o impacto sobre a demanda reprimida.

Houve boa presença de público da cidade nos quatro dias do evento. Há registros também, segundo os organizadores, de gente de Itu, Indaiatuba, Sorocaba, Piracicaba e até São Paulo. Esse fluxo é importante para divulgar a empada frita, que é um patrimônio cultural da cidade e a própria cidade, voltando os olhos para o turismo, uma indústria que precisa se desenvolver aqui.

Para garantir um festival completo no próximo ano, se deve pensar em divulgação mais longa e mais abrangente, melhoria da iluminação da praça, limpeza das áreas públicas e banheiros em condições de uso da própria praça, já que os banheiros químicos adotados são um arranjo provisório. O evento justifica isto e precisa desse investimento e apoio para crescer.

 

COMPARTILHE