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A praga do racismo

É chocante o relato de uma mãe, que denunciou à polícia um colega de turma do primeiro ano do ensino médio da sua filha. O menor jogou um saco plástico, que envolvia um resto de lanche, no rosto da menina de 16 anos e disse que a confundiu com o lixo. Fora as vezes que a chamou de macaca, de preta e de vagabunda.

Todas as agressões vêm sendo cometidas desde o início do ano, o que tem colocado a estudante em constante estado de desequilíbrio psicológico. A mãe afirmou que recorreu à polícia depois de tentar sem sucesso fazer com que a direção do colégio, que fica no Centro de Salto, tomasse pulso da situação e agisse.

Não bastasse a inércia inexplicável da direção, a denunciante relata no boletim de ocorrência que alguns dos insultos foram cometidos na frente de professores. Esses profissionais, contratados para ensinar e para conduzir os jovens desse colégio, nada fizeram para impedir e nem para denunciar a agressão.

O racismo por si só já é um crime medonho, porque é fruto da soberba de alguém achar que é superior ao outro. A soberba é o mais tenebroso dos pecados capitais. Os pecados capitais são assim chamados por gerarem vários outros. Mas não precisa ser religioso ou cristão para abominar essa atitude: basta ser humano.

Este caso não foi o único registrado na cidade nos últimos tempos, o que chama a atenção para que as autoridades, não só as do colégio, mas estas principalmente, tomem providências urgentes. Já são quatro registros de crimes de racismo e de ódio praticados na cidade nos últimos oito meses e nada foi feito até agora.

Na semana passada, o PRIMEIRAFEIRA já trouxe o caso de uma professora de 50 anos, que denunciou uma colega professora e o coordenador da escola do Nações por racismo. Ela foi alvo de brincadeiras que ofendem e que constituem crime perante a legislação em vigor praticadas em grupo de WhatsApp.

Em fevereiro deste ano, um cidadão ofendeu uma funcionária do comércio por ela ser negra. Neste caso, ela ganhou a solidariedade das colegas de trabalho e o homem foi detido e retirado do local, mas não foi punido. Em setembro de 2022, uma professora do Paula Santos criticou o cabelo de uma aluna de 11 anos por ser negra.

Vê-se nisso tudo que se reproduz em escala e com a mesma crueldade o episódio envolvendo o brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, no final de semana, quando ele foi chamado de macaco por torcedores do Valencia, adversário da sua equipe em partida da Liga de Futebol da Espanha, o que é criminoso e inaceitável.

 

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